Existem duas definições para o Sitemap. Sua definição mais conhecida é que ele é um arquivo (chamado também de rastreadores ou crawlers) geralmente em formato XML, feito para facilitar a indexação de páginas em sites de busca, como o Google, Yahoo! e Bing. Na arquitetura de informação, o sitemap, também conhecido como modelo de navegação ou mapa do site, é uma representação feita preferencialmente de forma visual da navegação. Essa representação é importante para uma melhor compreensão do processo, inclusive por pessoas leigas no assunto.
A ferramenta é importante pois ela não é uma representação das páginas em si, mas sim de sua navegação, o que facilita a construção de novos produtos, auxiliando a categorizar o fluxo de informações. Com o sitemap, o planejamento da interface desde o wireframe de baixa fidelidade fica mais fácil, dependendo da metodologia aplicada em sua construção.
Como posso criar um sitemap?
Para criar um bom sitemap e entender o projeto, é essencial conhecer bem o seu público-alvo e o objetivo do produto: qual é a faixa etária do meu público, quanto tempo eu quero que ele passe dentro do meu site, se o meu site terá a publicidade e a monetização como prioridade, entre outros.
Após a definição do objetivo, precisamos pesquisar desde referências até o funcionamento de concorrentes. A pesquisa é um passo fundamental para a construção e reformulação de produtos, e para fazer um sitemap não seria diferente. Podemos fazer pesquisas como o desk research e o benchmarking, verificando as tendências de novos produtos e também como possíveis concorrentes trabalham a organização de seus sites, verificando as melhores práticas para aplicar em nosso produto.
Uma boa técnica para a construção de um sitemap é o card sorting, que já é amplamente utilizado na arquitetura de informação. O card sorting permite catalogar ideias de forma simples. É possível fazer o card sorting com a participação de usuários para compreender como o público irá entender o produto ou com a própria equipe de desenvolvimento, para organizar o fluxo do produto em conjunto.Além disso, podemos usar tanto material físico (marcadores, papel e caneta, blocos adesivos) quanto programas (como o Trello e o Optimal Sort) para sua realização.
Além disso, é sempre bom validar se a organização do sitemap após a etapa de produção faz sentido. Para isso, podemos fazer entrevistas com os usuários e testes de usabilidade, usando o produto já pronto ou protótipos de alta fidelidade.
Quais são os tipos de sitemap?
Existem infinitas possibilidades para construir um sitemap. Os tipos mais comuns são os de navegação livre, linear e direcionada.
Navegação livre
No sitemap de navegação livre, todas as páginas dão acesso às outras. Esse tipo de navegação é muito utilizado em redes sociais, como o LinkedIn.
Navegação linear
Já no mapa de navegação linear, a navegação é feita em sequência, como se o usuário fizesse um passo-a-passo, pulando de página em página. Esse tipo de navegação é muito comum em sites que dependem de publicidade.
Navegação direcionada
A navegação direcionada segue a premissa da navegação livre, mas junto com a navegação linear: em determinado ponto, ela faz a pessoa usuária passar por determinados passos ou determinada página. Um bom exemplo de navegação direcionada são os e-commerces, que fazem você seguir um passo determinado da escolha do produto até a finalização do pagamento.
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